Olá, pessoal! Se você, como eu, se dedica de corpo e alma à área social na escola, sabe bem o que é ter dias que parecem não ter fim, não é mesmo? A paixão por ajudar é imensa, mas a verdade é que, entre a urgência de um caso e a demanda constante, encontrar um respiro para a vida pessoal se torna um verdadeiro malabarismo.

Já vivi na pele a exaustão de tentar abraçar o mundo e sei que muitos de vocês sentem o mesmo, sempre preocupados em dar o melhor para os alunos e suas famílias, mas com o coração apertado pela falta de tempo para si.
Manter a energia e a clareza para continuar nossa missão exige um olhar atento ao nosso próprio bem-estar. Não é apenas sobre gerenciar tarefas, mas sobre preservar nossa essência para seguir impactando positivamente.
Vamos, então, desvendar juntos os segredos para encontrar esse equilíbrio vital e florescer tanto profissionalmente quanto pessoalmente.
Como assistente social escolar, a gente vive numa montanha-russa de emoções e demandas. É uma profissão que exige muito da gente, não é mesmo? Eu sei bem o que é ter o coração dividido entre a urgência de um caso, a lista interminável de tarefas e aquela pontinha de culpa por não conseguir dar conta de tudo na vida pessoal.
Mas ó, aprendi que para continuar fazendo a diferença na vida dos nossos alunos e suas famílias, precisamos, antes de tudo, cuidar de nós. Afinal, como podemos oferecer apoio e esperança se nós mesmas estamos esgotadas?
Por isso, quero compartilhar umas dicas que me ajudaram (e ainda ajudam!) a encontrar um respiro e um equilíbrio que parecia impossível. É um caminho, com altos e baixos, mas garanto que vale a pena!
Navegando na Rotina: Estratégias Essenciais de Organização
A gente sabe que a rotina de um assistente social escolar é uma loucura, né? Um dia nunca é igual ao outro, e é justamente essa imprevisibilidade que nos desafia e, por vezes, nos exaure.
Lembro-me de fases em que chegava em casa com a cabeça borbulhando de preocupações, sem saber por onde começar no dia seguinte. O que me salvou foi entender que organização não é sobre ter tudo perfeito, mas sobre ter clareza e controle mínimo sobre o que está sob nossa responsabilidade.
Eu comecei a listar *tudo*, desde os casos mais urgentes até as reuniões semanais, e isso, por si só, já trazia uma sensação de alívio. Mas não é só listar, é preciso priorizar.
Nem tudo tem a mesma urgência, e aprender a diferenciar o “importante” do “urgente” faz uma diferença enorme. Usar uma agenda, seja ela física ou digital, e revisá-la diariamente, virou um ritual para mim.
Isso me ajuda a visualizar o dia, a semana e até o mês, evitando aquela sensação de estar apagando incêndios o tempo todo. E acreditem, delegar quando possível, ou pelo menos articular com a equipe, é libertador.
Não precisamos carregar o mundo nas costas sozinhas. A escola é um ambiente social com diversas realidades, e o assistente social tem um papel crucial de mediação e articulação com a rede de proteção social.
Definindo Prioridades e Metas Realistas
No nosso trabalho, cada caso parece ser o mais importante. Mas a verdade é que precisamos respirar fundo e categorizar. Eu, por exemplo, comecei a usar um sistema simples: urgências do dia (aquilo que não pode esperar), prioridades da semana (que precisam de atenção, mas não são para “agora”) e tarefas de rotina (e-mails, relatórios, etc.).
Ter clareza sobre o que é mais importante e o que pode esperar me ajuda a focar a energia onde realmente importa. É como ter um mapa em vez de andar às cegas.
E, claro, ser realista com o que podemos alcançar. Não dá para fazer milagres todos os dias, e se cobrar demais só nos leva ao esgotamento.
Ferramentas e Técnicas para a Gestão do Tempo
Experimentei de tudo um pouco: Pomodoro, Time Blocking, listas de tarefas com cores… O segredo é encontrar o que funciona para *você*. Para mim, o “time blocking”, onde eu defino blocos de tempo para tarefas específicas e tento não me desviar, foi um divisor de águas.
Mesmo que uma nova demanda surja, eu sei onde ela se encaixa ou quando posso revisitá-la. Outra coisa que me ajudou demais foi agrupar tarefas semelhantes, como responder e-mails ou fazer ligações, em um único período.
Isso minimiza as interrupções e me permite manter o foco. O importante é criar um sistema que te dê controle, e não que te escravize.
O Escudo Protetor: Cultivando o Autocuidado Essencial
Ai, o autocuidado! Essa palavrinha que, para nós, assistentes sociais, muitas vezes parece um luxo inatingível, não é? A gente está tão acostumada a cuidar dos outros, a ser o porto seguro para quem precisa, que se esquece de que também precisamos de um porto.
Eu já estive nesse lugar de exaustão, onde a energia se esvai e o corpo e a mente dão sinais claros de que algo não vai bem. Sentir-se esgotada, irritadiça, com dificuldade de concentração, e até mesmo com dores físicas, são alertas de burnout que não podemos ignorar.
Foi quando percebi que, para ser uma profissional eficaz e uma pessoa feliz, o autocuidado não era uma opção, mas uma *necessidade* urgente. É como recarregar as baterias do celular: se a gente não carrega, ele simplesmente para de funcionar.
E nós não somos diferentes. Encontrar momentos para si, mesmo que curtos, é fundamental. Não é egoísmo, é sobrevivência e estratégia para a nossa prática profissional.
Pequenos Hábitos, Grandes Impactos na Saúde Mental e Física
Não precisamos de grandes revoluções. Pequenos hábitos diários podem fazer uma diferença gigantesca. Para mim, começou com coisas simples: uma caminhada rápida antes do trabalho, dez minutos de leitura antes de dormir, ou até mesmo um chá quentinho em silêncio.
Descansar adequadamente, com pelo menos 8 horas de sono, é crucial. Também descobri o poder da respiração consciente em momentos de estresse. Quando a pressão aperta, fecho os olhos por um minuto, respiro fundo algumas vezes e sinto o corpo relaxar um pouquinho.
É como um botão de “pausar” a turbulência. E que tal um hobby? Pintar, cozinhar, jardinagem…
algo que te desconecte totalmente do trabalho e te conecte com a sua essência.
A Importância da Rede de Apoio Pessoal e Profissional
Ninguém vive sozinho, e nós, assistentes sociais, sabemos disso melhor do que ninguém. Construir uma rede de apoio sólida, tanto na vida pessoal quanto na profissional, é um verdadeiro salva-vidas.
Tenho amigas que são colegas de profissão, e com elas posso desabafar sem me sentir julgada, trocar experiências e até pedir conselhos práticos. E fora do trabalho, minha família e amigos são o meu refúgio, aqueles com quem posso ser eu mesma, sem o peso das responsabilidades profissionais.
Não se isole! Compartilhar as preocupações com pessoas de confiança alivia a carga e pode trazer perspectivas que você nem imaginava.
A seguir, apresento uma tabela com algumas estratégias de autocuidado e seus benefícios, baseadas na minha experiência e no que vejo que realmente funciona:
| Estratégia de Autocuidado | Exemplos Práticos | Benefícios Perceptíveis |
|---|---|---|
| Descanso e Sono de Qualidade | Estabelecer um horário de sono regular, criar um ambiente tranquilo no quarto, evitar telas antes de deitar. | Redução da fadiga, melhora da concentração e do humor, prevenção de burnout. |
| Atividade Física Regular | Caminhadas diárias, praticar um esporte, alongamentos, yoga. | Alívio do estresse, aumento da energia, melhora da saúde cardiovascular e do bem-estar geral. |
| Conexões Sociais Significativas | Conversar com amigos e familiares, participar de grupos ou atividades em comunidade. | Redução do isolamento, suporte emocional, senso de pertencimento, troca de experiências. |
| Hobbies e Interesses Pessoais | Ler um livro, pintar, cozinhar, jardinagem, ouvir música, aprender algo novo. | Desconexão do trabalho, estimulação da criatividade, prazer e satisfação pessoal. |
| Mindfulness e Meditação | Práticas de atenção plena, exercícios de respiração. | Redução da ansiedade, melhora do foco, autoconhecimento, maior clareza mental. |
Construindo Limites Saudáveis: “Não” é uma Resposta Completa
Essa foi uma das lições mais difíceis que precisei aprender: a dizer “não”. No começo da minha carreira, eu sentia que precisava abraçar todas as demandas, resolver todos os problemas, dizer “sim” para tudo.
Acreditava que ser uma boa profissional significava estar sempre disponível, sempre pronta para mais uma tarefa. Mas o que eu percebi, da forma mais dolorosa, foi que isso estava me levando ao esgotamento.
Estava me afastando da minha família, dos meus amigos, dos meus próprios interesses. O trabalho de assistente social escolar é vital e, por vezes, a escola espera que a gente resolva todas as questões sociais, desde as mais complexas até as que não são da nossa alçada direta.
Mas a verdade é que não somos super-heroínas e temos nossos limites. É fundamental estabelecer fronteiras claras entre a vida profissional e pessoal, não só para a nossa saúde mental, mas para a qualidade do nosso trabalho.
Protegendo Seu Tempo e Energia Pessoal
Dizer “não” não é falta de comprometimento; é autocuidado e profissionalismo. Significa que você reconhece seus limites e sabe que, para fazer um trabalho de excelência, precisa estar inteira.
Eu comecei a bloquear horários na minha agenda para coisas pessoais – almoço, atividades com a família, academia – e a tratar esses compromissos com a mesma seriedade dos compromissos de trabalho.
Desligar as notificações do celular depois de um certo horário, evitar checar e-mails do trabalho nos fins de semana e nas férias, e aprender a encerrar o expediente sem culpa foram passos importantes.
Não é fácil, ainda luto com isso às vezes, mas é um exercício diário que vale a pena.
Definindo Expectativas com Colegas e Superiores
É essencial comunicar seus limites e capacidades para a equipe e para a gestão. Não de forma agressiva, mas de maneira clara e assertiva. Lembro de uma vez que me senti sobrecarregada e, em vez de ficar remoendo, conversei abertamente com minha coordenadora sobre o volume de casos e minhas prioridades.
Foi um diálogo difícil, mas necessário, e resultou em um planejamento mais equilibrado. Muitas vezes, as pessoas não sabem que você está no limite até que você diga.
E acreditem, gestores que se preocupam com o bem-estar da equipe valorizam essa honestidade.
Impacto do Bem-Estar na Prática Profissional: A Ponte entre Cuidado e Eficácia
Sempre acreditei que, para cuidar bem dos outros, precisamos estar bem. E, na minha experiência, isso é 100% verdade no Serviço Social Escolar. Quando eu estava exausta, meu olhar sobre os casos se tornava mais crítico, minha paciência diminuía, e eu sentia que não conseguia entregar o meu melhor.
O esgotamento não afeta apenas a gente, mas também a qualidade do nosso trabalho e o impacto que temos na vida dos alunos e suas famílias. Estar bem não é só sobre ter mais energia, é sobre ter clareza, empatia renovada e a capacidade de inovar e encontrar soluções criativas para os desafios diários.
É impressionante como a gente volta a enxergar as nuances, a ter aquela “fagulha” para ir atrás de recursos e a construir pontes quando estamos com as energias recarregadas.
O bem-estar do profissional está diretamente ligado à promoção da inclusão social, garantia de direitos e fortalecimento da cidadania no ambiente escolar.
Aumentando a Empatia e a Resiliência
Quando estamos com a “cabeça fria” e o “coração tranquilo”, nossa capacidade de ser empática com as histórias que chegam até nós se multiplica. Conseguimos ouvir de verdade, sem preconceitos ou cansaço que nos turvam a visão.
A resiliência, essa capacidade de se reerguer diante das adversidades, também é alimentada pelo nosso autocuidado. A vida na escola é cheia de situações complexas e muitas vezes dolorosas, e precisamos estar fortes para absorver essas realidades e transformá-las em ações.
Quando cultivamos nosso bem-estar, nos tornamos mais aptas a lidar com o estresse e as pressões diárias, sem que isso nos derrube.
Promovendo um Ambiente Escolar Mais Saudável

Pensem comigo: se nós, assistentes sociais, que somos um pilar de apoio na escola, estamos bem, essa energia positiva irradia para todo o ambiente. Conseguimos colaborar melhor com professores, diretores e demais profissionais, criando uma atmosfera de cooperação e cuidado mútuo.
Nossas ações preventivas e proativas, que são tão importantes na assistência social, ganham mais força quando estamos energizadas e motivadas. A escola, por si só, é um espaço de desenvolvimento e proteção social, e o assistente social tem um papel estratégico na articulação entre a escola, a comunidade e as políticas públicas.
Um profissional que se cuida consegue ser uma fonte de inspiração para os outros, mostrando que é possível equilibrar a paixão pelo trabalho com a alegria de viver.
Fortalecendo as Parcerias: A Chave para um Trabalho Colaborativo
Na nossa área, aprendi que não existe “eu” sem “nós”. A complexidade dos desafios sociais que encontramos na escola é tão grande que tentar resolver tudo sozinha é uma receita para o esgotamento.
Lembro-me de quando cheguei na profissão e, na minha inexperiência, achava que tinha que dar conta de tudo. Mas a vida, e a realidade do dia a dia, me ensinaram que a verdadeira força está na colaboração, na construção de pontes e na valorização da rede de apoio, tanto interna quanto externa à escola.
As demandas são diversas, desde questões de vulnerabilidade social até a negação de direitos, e nesses momentos, acionar a rede de proteção é essencial.
O assistente social atua na interface entre as políticas educacionais e as demandas sociais, intervindo em situações que afetam o desempenho e o bem-estar dos estudantes.
Trabalho em Equipe e Recursos Comunitários
A equipe multidisciplinar na escola — pedagogos, psicólogos, diretores — são nossos grandes aliados. Compartilhar informações (com o devido cuidado e ética, claro!), discutir estratégias e dividir responsabilidades não só alivia a carga individual, mas também enriquece o trabalho, trazendo diferentes perspectivas.
Além disso, a rede socioassistencial da comunidade (CRAS, CREAS, UBS, Conselho Tutelar, ONGs) é um tesouro de recursos. Conhecer essa rede, saber como acioná-la e manter uma boa comunicação com ela é fundamental para garantir o acesso dos nossos alunos e suas famílias aos direitos e serviços que precisam.
Não reinventem a roda, pessoal! Há muitos parceiros prontos para ajudar.
Advocacia e Desenvolvimento Profissional Contínuo
Nossa voz é poderosa, e precisamos usá-la para defender melhores condições de trabalho, tanto para nós quanto para toda a equipe. Isso inclui participar de conselhos, grupos de discussão e até mesmo de movimentos que buscam o fortalecimento do Serviço Social na educação.
O desenvolvimento profissional contínuo também é vital. Participar de cursos, workshops e conferências não só nos mantém atualizadas sobre as melhores práticas e leis, mas também nos reconecta com a paixão pela profissão e nos lembra do impacto positivo que causamos.
E, sinceramente, ter um tempo para aprender e se aprimorar é um autocuidado disfarçado de compromisso profissional.
Olhando para o Futuro: Construindo uma Carreira Sustentável e Feliz
Depois de tantos anos na área, percebo que o Serviço Social Escolar não é apenas uma profissão, é uma vocação. É um privilégio poder tocar tantas vidas e fazer a diferença.
Mas, para que essa vocação não se transforme em exaustão, precisamos ser intencionais em construir uma carreira que seja sustentável a longo prazo, que nos permita florescer, e não apenas sobreviver.
A Síndrome de Burnout é uma realidade séria entre os profissionais que atuam sob pressão constante, e nós precisamos estar atentas aos sinais. Manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família e atividades físicas é essencial.
Não é uma jornada fácil, eu sei, mas é um investimento na nossa saúde, na nossa felicidade e, consequentemente, na qualidade do apoio que oferecemos.
Planejamento de Carreira e Propósito
Onde você se vê daqui a cinco, dez anos? Quais são seus objetivos profissionais e pessoais? Ter clareza sobre isso ajuda a direcionar nossas energias e a fazer escolhas que estejam alinhadas com o nosso propósito.
Às vezes, a gente se pega no piloto automático, mas tirar um tempo para refletir sobre o nosso caminho, sobre o que nos motiva e o que nos desgasta, é fundamental para ajustar a rota.
Eu, por exemplo, descobri que me envolver em projetos de prevenção e educação continuada na escola me recarrega as energias e me conecta com a dimensão transformadora do nosso trabalho.
Cultura do Cuidado e Valorização Profissional
A responsabilidade por uma carreira sustentável não é só nossa. É também das instituições e dos gestores. Precisamos defender uma cultura de cuidado no ambiente de trabalho, onde o bem-estar dos profissionais seja valorizado e onde existam mecanismos de apoio.
E nós, como assistentes sociais, temos um papel crucial em fomentar essa cultura, começando por nos cuidar e por inspirar nossos colegas a fazer o mesmo.
Que possamos ser a mudança que queremos ver, construindo não só uma vida equilibrada para nós, mas também um ambiente de trabalho mais humano e justo para todos que, assim como eu, dedicam suas vidas ao nobre trabalho social na escola.
글을 마치며
Nossa jornada como assistentes sociais escolares é repleta de desafios, mas também de uma imensa satisfação. Vimos o quanto é fundamental cuidar de nós mesmas para que possamos continuar a ser o suporte que nossos alunos e suas famílias tanto precisam. Lembrem-se, autocuidado não é egoísmo, é uma estratégia inteligente de sobrevivência e de aprimoramento profissional. É um caminho contínuo de aprendizado, ajuste e, acima de tudo, amor-próprio. Que possamos abraçar essa verdade e nos permitir florescer, tanto em nossa vida pessoal quanto em nossa nobre missão de fazer a diferença.
알a 두면 쓸모 있는 정보
1. Planejamento Diário: Comece o dia revisando suas prioridades. Uma lista clara, mesmo que flexível, reduz a ansiedade e direciona sua energia para o que realmente importa. Não tente abraçar o mundo; foque no que é possível concluir hoje.
2. Desconecte para Recarregar: Estabeleça um horário para se desconectar do trabalho. Deixar o celular de lado e evitar e-mails profissionais fora do expediente é crucial para que sua mente e corpo possam relaxar e se regenerar.
3. Movimento é Vida: Inclua alguma atividade física em sua rotina. Uma caminhada no parque, alguns alongamentos ou uma aula de dança podem fazer maravilhas pelo seu humor e níveis de energia. Seu corpo agradece e sua mente se acalma.
4. Cultura da Colaboração: Não tenha medo de pedir ajuda ou compartilhar a carga com sua equipe. O trabalho social é intrinsecamente colaborativo. A união de forças não só alivia a pressão individual, como também enriquece as soluções encontradas.
5. Invista em Hobbies: Dedique tempo a atividades que te dão prazer e te afastam das preocupações do trabalho. Seja ler um bom livro, cozinhar algo novo, jardinagem ou música, esses momentos são essenciais para manter sua identidade além da profissão.
Importante a Relembrar
O Autocuidado Não é Negociável
Na minha experiência, percebi que o autocuidado não é um luxo, mas um pilar fundamental para a sustentabilidade da nossa carreira e bem-estar pessoal. Quando negligenciamos a nós mesmas, a qualidade do nosso trabalho e a nossa capacidade de empatia são as primeiras a serem afetadas. Pequenos hábitos diários, como garantir um sono de qualidade, dedicar um tempo para uma atividade física ou simplesmente ter momentos de silêncio para si, acumulam-se e formam um escudo protetor contra o esgotamento. Lembre-se, você não pode servir de um copo vazio.
O Poder do “Não”
Aprender a estabelecer limites é uma das lições mais valiosas que aprendi. Dizer “não” para uma demanda que excede sua capacidade ou para algo que compromete seu tempo pessoal não é um sinal de fraqueza, mas de autoconhecimento e profissionalismo. É uma forma de proteger sua energia e garantir que você esteja plenamente presente e eficaz nas tarefas que realmente importam. Comunicar suas limitações de forma clara e assertiva com colegas e superiores é crucial para um ambiente de trabalho saudável e para evitar a sobrecarga, garantindo que suas contribuições sejam valiosas e sustentáveis a longo prazo.
A Força da Rede de Apoio
Nenhuma de nós é uma ilha. A complexidade dos desafios sociais na escola exige uma abordagem colaborativa. Minha experiência me mostrou que trabalhar em equipe com outros profissionais da escola, assim como acionar a rede socioassistencial externa (CRAS, CREAS, UBS, Conselhos Tutelares), é vital. Compartilhar responsabilidades, trocar conhecimentos e contar com o apoio de pares e amigos fora do ambiente de trabalho são estratégias que aliviam a carga mental e emocional, proporcionam novas perspectivas e fortalecem nossa resiliência. Cultive suas relações, pois elas são um bálsamo para a alma e um recurso valioso em nossa prática.
Seu Bem-Estar Impacta Diretamente seu Trabalho
É uma verdade inegável: um profissional que se cuida é um profissional mais eficaz, criativo e empático. Quando estamos bem, nossa capacidade de lidar com o estresse e de encontrar soluções inovadoras para os problemas se expande. Isso não só melhora nossa performance, mas também irradia uma energia positiva para o ambiente escolar, impactando diretamente a qualidade do apoio oferecido aos alunos e suas famílias. Investir em sua saúde mental e física não é um desvio do seu propósito, mas o caminho mais direto para uma carreira de sucesso e uma vida plena e feliz no Serviço Social Escolar.
Perguntas Frequentes (FAQ) 📖
P: Como posso gerenciar a sobrecarga de trabalho e ainda ter tempo para mim, sem sentir culpa por não estar 100% disponível para a escola?
R: Ah, essa é uma pergunta que me persegue há anos, e tenho certeza que não sou a única! O segredo que descobri, depois de muito tentar e errar, é que a culpa é uma armadilha.
Precisamos redefinir o que significa “estar disponível”. Não é sobre estar presente fisicamente 24 horas, mas sim sobre a qualidade da sua presença. Comecei a aplicar a técnica da “agenda bloqueada”: por exemplo, todas as quartas-feiras à tarde, minha agenda está bloqueada para ‘eu’.
Pode ser para um café com uma amiga, uma caminhada no parque ou simplesmente para organizar a casa. E não se preocupe, o mundo não vai desabar! No início, senti um aperto no peito, claro.
Mas percebi que, ao me cuidar, eu voltava para a escola com mais energia, mais criatividade e, pasmem, com muito mais paciência para lidar com os desafios.
É um investimento em você que se reflete diretamente no seu trabalho. Minha experiência me mostrou que colocar limites é um ato de autocuidado e de profissionalismo.
P: Quais estratégias práticas vocês usam para manter o bem-estar mental e físico, considerando a intensidade emocional do trabalho social na escola?
R: A intensidade emocional é um dos maiores desafios, não é? Lidar com as histórias e realidades de cada família pode ser desgastante. Eu costumava levar tudo para casa, remoendo cada caso, cada lágrima.
Mas aprendi que isso não ajudava ninguém, muito menos a mim. Uma das coisas que realmente virou o jogo para mim foi a prática de “desconexão consciente”.
Ao final do dia, antes de sair da escola, eu faço um pequeno ritual: fecho os olhos por uns minutos, respiro fundo e mentalmente “deixo” os problemas da escola lá.
Parece bobagem, mas funciona. Em casa, busco atividades que me tirem completamente do ambiente de trabalho. Adoro cozinhar pratos novos – a concentração exigida me ajuda a esvaziar a mente.
Outra coisa que me ajuda muito é a atividade física, nem que seja uma caminhada de 30 minutos. E, claro, manter uma rede de apoio com colegas que entendem o que passamos é fundamental.
Às vezes, só de desabafar com alguém que realmente compreende já alivia um peso enorme.
P: Como posso evitar a síndrome de burnout e o esgotamento, que são tão comuns na nossa profissão, e ainda assim continuar apaixonada pelo que faço?
R: Essa é uma preocupação real, e sei que muitas de nós já chegamos perto do limite. Eu mesma senti a exaustão bater forte algumas vezes, a ponto de questionar se estava no caminho certo.
O que me salvou foi a percepção de que a paixão precisa ser alimentada, e não drenada. Para evitar o burnout, a primeira coisa é reconhecer seus próprios limites – e respeitá-los!
Aprendi a dizer “não” a tarefas extras quando minha carga já estava pesada. É difícil, eu sei, pois queremos abraçar tudo. Mas dizer “não” a um compromisso é dizer “sim” à sua saúde mental.
Além disso, busque sempre pequenas fontes de alegria e reconhecimento no dia a dia. Pode ser o sorriso de um aluno, uma família que agradece, ou até mesmo um feedback positivo de um colega.
Essas pequenas vitórias são o combustível que mantém a chama acesa. E, por fim, invista em desenvolvimento profissional, mas também em hobbies e interesses fora do trabalho.
Ter outras paixões e atividades que te energizem é crucial para recarregar as baterias e voltar para a escola com a mesma paixão, mas com uma perspectiva renovada.
Lembre-se, somos humanos, não máquinas. Cuidar de nós mesmas é cuidar da nossa missão!






